segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Boas vindas!


Este blog foi desenvolvido pelos acadêmicos Diane Inês Cavallini, Fabiane Daniela Jackisch, Márcia Teresinha Hochscheidt dos Santos e Pedro Tercisio Eichelberger, como atividade de pesquisa acadêmica na Disciplina de Informática Aplicada à Matemática, do Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade de Santa Cruz do Sul.
Santa Cruz do Sul, 25 de Janeiro de 2010.

Introdução

A Matemática oferece-nos um conjunto singular de ferramentas poderosas para compreender e mudar o mundo. Estas ferramentas incluem o raciocínio lógico, técnicas de resolução de problemas, e a capacidade de pensar em termos abstratos.

Embora invisível a Matemática ocupa um papel cada vez mais significativo no nosso dia-a-dia.

  • edifícios

  • pontes

  • linhas elétricas

  • cabos de telefone

  • aviões

  • computadores

  • microondas


A Matemática e o cotidiano

A Matemática está presente nas diversas atividades humanas, praticamente, não há uma em que não seja necessário codificar, quantificar, analisar, contar, interpretar, ordenar, generalizar e estabelecer relações. Essas características são inerentes à Matemática e a torna um dos instrumentos essenciais para a análise e a compreensão da realidade.
Fruto da criação humana, a Matemática surgiu e se desenvolveu a partir da busca de soluções para os problemas do cotidiano. Ao longo dos séculos, sofreu influências, contribuições e modificações de diversas culturas até atingir o estágio atual, e continua em pleno desenvolvimento.
A apropriação do conhecimento matemático contribui para o desenvolvimento de habilidades necessárias para uma vida produtiva em sociedade.

Fonte: http://www.supletivo.go.gov.br/supletivo/docs/ensinofundamental2009.pdf

O Ensino da Matemática

A maior parte dos estudantes vêem o ensino da Matemática como uma das matérias mais difíceis e menos atraentes. Mal se dão conta de que todos fazem uso da Matemática no dia-a-dia. Em casa, no trabalho, no supermercado, no esporte. No futebol, além do tempo do jogo, há a quantidade de jogadores, a probabilidade de ganho ou perda nos campeonatos com os pontos adquiridos nos jogos. O cidadão se depara com situações que exigem raciocínio matemático como adição, subtração, divisão e multiplicação. E não somente as quatro operações básicas que aparecem no cotidiano. Muitas vezes, as pessoas acabam fazendo cálculos complexos para resolver situações do dia-a-dia e nem percebem que estão praticando a Matemática.

Extraído de http://www.bemparana.com.br/index.php?n=64309&t=a-matematica-no-dia-a-dia

Matemática: o temor?

Espécie de bicho-papão da vida escolar, a matemática sempre foi uma disciplina temida, que reprovava muito e tinha poucos fãs. Mas as novas formas de ensino, que usam jogos e brincadeiras, trouxeram a matéria mais para perto do mundo real e vêm atraindo as crianças, para surpresa de muitos pais, que nunca gostaram dela. A psicóloga Sandra Magina, doutora em educação matemática e professora da PUC de São Paulo, diz que as mudanças no ensino da disciplina começaram nos anos 80. "Foi quando a matemática passou a ser discutida no cotidiano", afirma Sandra, deixando para trás heranças do ensino tradicional, como a tabuada e a também chamada matemática moderna, que lidava de forma abstrata com conceitos complexos como a teoria dos conjuntos. Vinte anos mais tarde, o ensino da matéria tem hoje quatro características principais. "A primeira é a relação da matemática com situações concretas do mundo real. Outra é a introdução de brincadeiras para facilitar o processo, além de jogos que podem ser manipulados pelos alunos. E ainda o uso do computador, com programas auxiliares cada vez melhores", diz a professora. Tudo com o objetivo de fazer a criança compreender os problemas e selecionar a melhor forma de solucioná-los, sem decorebas.


Sem cobranças

A melhor maneira de os pais ajudarem o filho a se dar bem com a matemática é apontando a presença dela no dia-a-dia. Os números, as figuras geométricas, as relações entre as quantidades estão em toda parte: nas compras do supermercado, nos móveis da casa, nas receitas culinárias. "Atualmente, a matemática que se aprende até a oitava série é muito aplicável ao cotidiano", assegura a professora Sandra Magina. Mas não se deve enfatizar a realização de operações, treinando a criança só para fazer contas. "O importante é entender o conceito, o raciocínio por trás de cada situação", diz Sandra. A professora Elza Akama concorda: "Não se deve cobrar contas das crianças. Para substituir a tabuada, já existem calculadoras. E não queremos ninguém competindo com calculadoras, mas construindo-as."

Fonte: http://interescolar4.blogspot.com/2009/07/matematica-no-cotidiano.html

Matemática em toda parte


Às vezes a matemática pode parecer uma coisa muito longe de nossa "vida real". Não é bem assim: a matemática é uma valiosa ferramenta para resolver problemas. Por meio dela, podemos não só encontrar uma solução como, pela sua lógica e precisão, estabelecer uma maneira de resolver problemas semelhantes.

Cálculos matemáticos estão na base de tantas e tantas coisas que fazem parte do nosso cotidiano que é impossível relacionar tudo. Basta dizer que sem eles você nem teria esse computador diante dos olhos.

Apesar de ser uma ciência milenar, a matemática está sempre em transformação, respondendo aos novos desafios, colaborando decisivamente para os avanços tecnológicos.

Geralmente, divide-se a matemática em duas áreas: matemática pura e matemática aplicada. A matemática pura vai fundo na teoria, nas questões abstratas. Não é sua função se preocupar com a prática dos resultados.

Os problemas práticos ficam por conta da matemática aplicada, capaz de encontrar soluções para as áreas mais diversas, como física, economia, navegação, etc.

Retirado de http://www.canalkids.com.br/portal/bankids/index.html

A Matemática e a Resolução de Problemas


A resolução de problemas é o centro do trabalho na Matemática. A partir desse exercício, a criança constrói conceitos e vê significado no aprendizado.
A matemática como ciência evoluiu a partir da solução de problemas reais. Por exemplo, os egípcios desenvolveram a Geometria e as unidades de medida porque precisavam desses elementos para medir as cheias do rio Nilo, que eram essenciais para a agricultura.
A proposta dos PCN é extrair os conceitos a partir da resolução do problema. Assim, a criança vê significado no aprendizado. Além disso, a construção da Matemática por meio da resolução de problemas exercita algumas estratégias de aprendizagem, como a intuição, a tentativa e erro e a validação.

Atenção!!!

Não são quaisquer problemas, e sim aqueles em que o aluno tenha de construir uma solução; em que esta solução não esteja pronta de antemão.

Baseado em www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,PPR-151-722-,00.html

O problema dos camelos

Para que serve a matemática?


É comum nos defrontarmos com esta pergunta em nosso dia-a-dia e para começar a respondê-la, irei basear esta história no livro de Malba Tahan - O Homem que Calculava...

A herança dos 53 camelos

Havia um senhor que vendo aproximar sua morte, resolveu dividir sua fortuna, 53 camelos, com seus filhos.

Chamou-os e explicando a situação estabeleceu:

*para você que é meu filho mais velho, deixo metade dos meus camelos;
*para você que é meu filho do meio, deixo 1/3 dos meus camelos;
*e para você que é minha única filha, porém a mais jovem, deixo 1/9 dos meus camelos.

Mal os filhos prometeram respeitar sua vontade, o pobre velho morre e começam as dificuldades, já que:

*o filho mais velho teria direito a 26,5 camelos;
*o filho mais novo a 17,6...;
*e a filha mais jovem 5,8...

Como fazer a divisão e não matar nenhum camelo?

Extraído de http://www.escoladavida.eng.br/mat1.htm

Problema dos camelos: uma possível solução

Enquanto os filhos discutiam a divisão dos camelos, próximo dali, encontrei um ser bastante intrigante, que caminhava de um lado para o outro falando:

O quadrado de 15 é 225; de 45 é 2025; de 75 é 5625; de 35 é 1225; de ...


Aquilo trouxe-me uma idéia de transformar sua habilidade de fazer conta em lucro...

E foi pensando nisto que acatei seu pedido de carona, mesmo sacrificando meu pobre camelo...

Logo após iniciarmos nossa viagem, defrontamo-nos com os três herdeiros e suas dificuldades em dividir a herança.

Meu caronista ao se inteirar do problema, foi logo dizendo:

"eu proponho que agreguemos o nosso camelos aos deles, os quais passaram a ter 54 camelos."

Você está louco, lhe dou carona e é esta a sua paga, quer dar meu camelo a outros, o que será da gente no meio deste deserto?...

Ele pediu-me paciência e que acreditasse nele e foi logo perguntando:

* para o filho mais velho: metade de 54 é? Ele respondeu 27 e como tinha direito a 26,5, ficou satisfeito com a solução;
* para o filho do meio: 1/3 de 54 é? Ele respondeu 18 e como tinha direito a 17,6.., também se deu por satisfeito;
* para a filha mais jovem: 1/9 de 54 é? Ela respondeu 6 e como tinha direito a 5,8.., também ficou satisfeita.

Estando os herdeiros satisfeitos ele devolveu-me o camelo, pegou um para si e ainda amarrou o outro para levarmos em nossa jornada...

Foi aí que comecei a dar valor a matemática...

Extraído de http://www.escoladavida.eng.br/mat2.htm

A Modelagem Matemática vem sendo estudada desde os anos 80. Os estudiosos percebiam que devido ao grande avanço das tecnologias na área da informática muitas atividades do nosso cotidiano passaram a ser feitas por máquinas. Em virtude disso os conceitos matemáticos passavam despercebidos. Isso ocasionava o surgimento de muitas dúvidas relacionadas ao papel da Matemática na formação dos alunos.

http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=500